Curiosidades


Maior descoberta arqueológica do século pode revelar detalhes sobre origens da igreja cristã

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Uma antiga coleção de 70 livros pequenos, cada um com 5 a 15 páginas de chumbo, pode desvendar alguns segredos dos primórdios do cristianismo. Para os estudiosos de religião e de história, trata-se de um tesouro sem preço. Ziad Al-Saad, diretor do Departamento de Antiguidades da Jordânia chegou a dizer que pode ser a “descoberta mais importante da história da arqueologia”.
Embora ainda estejam divididos quanto à sua autenticidade, especialistas acreditam que trata-se da maior descoberta da arqueologia bíblica desde que foram encontrado os Rolos do Mar Morto, em 1947.
Os livros foram descobertos há cinco anos em uma caverna (foto) em uma região remota da atual Jordânia. Acredita-se que pertenciam a cristãos que fugiram após a queda de Jerusalém no ano 70 dC. Documentos importantes do mesmo período já foram encontrados no mesmo local.
Testes iniciais indicam que alguns desses livros de metal datam do primeiro século. A estimativa é baseada na forma de corrosão que atingiu o material, algo que especialistas acreditam ser impossível reproduzir artificialmente. Quando os estudos forem concluídos, esses livros podem entrar para a história como alguns dos primeiros documentos cristãos, antecedendo até mesmo os escritos atribuídos ao apóstolo Paulo.
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A maioria das páginas  desses livros metálicos são do tamanho de um cartão de crédito. Os textos estão escritos em hebraico antigo, sendo a maior parte em um tipo de código. O britânicoDavid Elkington, acadêmico de arqueologia e de história religiosa antiga, foi um dos poucos a ter examinado os livros. Ele acredita que essa pode ser “a maior descoberta da história cristã”. ”É algo de tirar o fôlego pensar que temos acesso a objetos que podem ter pertencido aos santos dos primórdios da Igreja”, disse ele.
Após terem sido descobertos por um beduíno da Jordânia, o tesouro foi adquirido por um beduíno israelense, que está sendo acusado de contrabandeá-los para Israel, onde estão hoje. O governo jordaniano está tentando repatriar as relíquias, mas sem sucesso.
Philip Davies, professor emérito de estudos bíblicos da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, disse haver fortes evidências que os livros têm uma origem cristã e mostram mapas da Jerusalém do primeiro século. ”Há obviamente imagens cristãs. Há uma cruz em primeiro plano, e por trás dela o que tem pode ser o túmulo [de Jesus], uma pequena construção com uma abertura, e atrás disso os muros da cidade… É uma crucificação cristã que ocorreu fora dos muros da cidade”.
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A doutora Margaret Barker (foto), ex-presidente da Sociedade de Estudos do Antigo Testamento, explica: “O livro do Apocalipse fala de um livro selado que seria aberto somente pelo Messias. Outros textos da época falam sobre livros  de sabedoria selados e de uma tradição secreta transmitida por Jesus aos seus discípulos mais próximos. Esse é o contexto dessa descoberta. Sabe-se que, pelo menos em duas ocasiões, grupos de refugiados da perseguição em Jerusalém rumaram para o leste, atravessaram a Jordânia, perto de Jericó e foram para a região onde esses livros agora foram achados.”
Para ela, outra prova de que o material é cristão e não judaico é o fato de os escritos estarem em formato de livros, não de pergaminhos. “Os cristãos estão particularmente associados com a escrita na forma de livros. Eles guardavam livros como parte de uma tradição secreta do início do cristianismo… Caso se confirmem as análises iniciais, esses livros poderão trazer uma luz nova e dramática para a nossa compreensão de um período muito significativo da história, mas até agora pouco conhecido.”
Ela refere-se ao período entre a morte de Jesus e as primeiras cartas do Apóstolo Paulo. Há referências históricas a alguns desses acontecimentos, mas quase nenhum material deixado por quem realmente vivenciou o surgimento da igreja cristã. Essa descoberta sanaria muitas das dúvidas levantadas por outros estudiosos sobre a veracidade dos relatos da existência do que comumente é chamado de “o Jesus histórico”.

Fonte:
Agência Pavanews, com informações de BBC e Daily Mail.




Por Danilo Moraes

Mestre em Teologia pela FTBSP



Entre os fatos narrados na bíblia, nenhum tem maior valor diante de Deus e para os homens que a crucificação de Jesus. Este desígnio divino começou a ser anunciado em Gen. 3.15: "E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar". Este texto fala da crucificação e derrota de satanás. No decorrer do tempo bíblico, Deus sempre acenou para o sacrifício do calvário: Abraão colocando Isaque para ser imolado, Moisés e a serpente de bronze fixada em uma haste no deserto, a narrativa de Isaias 53, e em muitas outras ocasiões. O motivo de tantas tipificações se deve ao fato de que a libertação da nossa natureza de pecado, só é possível quando cremos no sacrifício verdadeiro, manifestado graciosamente na morte do Cordeiro de Deus, por isso, Paulo lança este brado de vitória diante do inimigo: "Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória".II Cor 15.55.
Cruz: o caminho percorrido por Jesus no cumprimento da sua missão.
Jesus foi enviado por Deus para promover a restauração do homem marcado pelo pecado e incapaz de libertar-se. O Filho de Deus assumiu a forma de homem: "Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens", Fil. 2:7. Contrariando aqueles que esperavam um libertador político, Jesus tomou o caminho da cruz; caminho de afronta, perseguição e escândalo.
O significado da cruz no mundo romano.
A crucificação era uma punição reservada a escravos rebeldes e aos que se opunham ao domínio romano. As torturas que os condenados sofriam eram enormes. Eram desnudados, flagelados, ofendidos e carregavam à própria cruz. Ficavam suspensos a dois ou três metros do chão. Alguns agonizavam vários dias.
Para os gregos, seus deuses estavam sempre no poder. Para eles era inimaginável um Salvador crucificado em face da desonra que a cruz implicava. Jesus foi levado à crucificação, por ter tomado atitudes entendidas como contrárias à autoridade reinante.
Contexto e ambiente da Palestina nos tempos de Jesus.

Os romanos tomaram a Palestina no ano 64 A.C. Como era costume, nomearam um governante nativo, e o escolhido foi Herodes o Grande. Jesus nasceu durante seu governo. A dominação romana era humilhante para os judeus. Pagavam-se pesados tributos e havia grande revolta. Em razão das altas taxas de impostos, as dívidas se acumulavam, havendo escravos que por não conseguirem pagar suas dívidas, vendiam mulher e filhos para quitá-las. Não bastasse a miséria, mendicância e prostituição existentes, também sofriam diante dos escribas e fariseus, pois, julgavam ser a pobreza, uma maldição divina. Jesus, entretanto, declarou: "O filho do homem não tem onde recostar a cabeça". Esta situação faz parte da completa identificação de Jesus com o homem.
Quanto à religiosidade: havia vários movimentos.
Os fariseus: se consideravam separados e santos. Apegados à tradição e à lei, criam que o seu cumprimento lhes davam recompensas no reino de Deus.
Os Essênios: buscavam a perfeição e viviam separados nos acampamentos do deserto.Usavam a Lei e esperavam o Messias que os libertassem.
Os Saduceus: preservavam as mais antigas tradições judaicas e prestavam serviços aos romanos, em troca de vantagens. Criam não haver vida após a morte, portanto, buscavam a felicidade neste mundo. Sendo sacerdotes, eram responsáveis pela administração do templo.
O templo de Jerusalém ocupava cerca de vinte mil funcionários os quais exerciam funções religiosas, administrativas, educacionais e jurídicas. As normas estabelecidas para o julgamento de pessoas consideradas impuras eram extremamente rígidas. O perdão divino nunca estava ao alcance dos pobres; somente os abastados podiam obtê-lo, pois, as taxas de tributação eram altas para que os funcionários e as elites sacerdotais pudessem ser mantidos. Esta situação sócio-politica e religiosa ensejou o aparecimento de movimentos libertários, como os Zelotes e os Sicários, identificados como bandidos pelos romanos.
Significados teológicos da cruz de Cristo
A ênfase Paulina sobre a importância da cruz evidencia seu desejo de revelar que a morte de Jesus foi decisiva para a salvação do homem. Paulo combatia os falsos obreiros com a mensagem da cruz: "Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão", Fil.3.2. Eles não aceitavam um messias condenado à cruz. Os judeus não criam que o texto de Isaias 53 é o relato da morte do Messias. Imaginavam que a referência era ao exílio de Israel. A cruz era tanto para o judeu como para o romano, fracasso e escândalo, mas, na verdade ela significa: reconciliação. "E, pela cruz, reconcilia ambos com Deus em um corpo, matando com ele as inimizades". Ef. 2.16, paz: "E que, havendo feito por ele a paz pelo sangue da sua cruz... Cl. 1.20, abolição da condenação: “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus". Rom 8.1. A cruz é símbolo de auto-esvaziamento e dependência do Espírito Santo.
Para nos salvar, Jesus passou pela Kénose, esvaziando-se da sua humanidade, para assim, se contrapor ao desejo de vanglória, como o existente na comunidade de Felipos (Fil.2.3 e 4) e também assumiu a condição de homem, porém, diferente de Adão que quis ser como Deus. Aqui vemos mais uma demonstração de antagonismo de Jesus em relação ao homem natural. Hoje, os homens buscam obter as condições que lhes permitam viver no melhor de suas potencialidades, objetivando serem senhores de seus atos, na procura incessante da glória e do reconhecimento público. De outro modo, o nosso Senhor Divino buscou o esvaziamento voluntário de sua condição de Deus para alcançar o homem em sua miséria. Enquanto Adão pretendeu ser Deus, Jesus deixou a condição de Deus para alcançar o homem, tomando o caminho da cruz. A condição do homem sem Deus é de arrogância e precisa ser esvaziado de sua glória, de seus preconceitos, idéias próprias e assim, ser revestido de vida vinda do Senhor Jesus.
Para iniciar seu ministério, Jesus foi revestido de autoridade pelo espírito Santo: "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração", Lc. 4.18. O seu ministério, portando, foi realizado na condição de dependente do Espírito Santo. Renunciou seus poderes divinos para compartilhar plenamente da condição humana. Ao contrário dos Saduceus que perseguiam o poder, Jesus abdicou de tudo para se identificar com o homem e viver na dependência do Espírito santo. O caminho da cruz caracteriza-se pela dependência total e absoluta da capacidade que procede de Deus.
Cruz: identificação com marginalizados e oprimidos.
Em Fl 2.7b encontramos a expressão: "forma de escravo". Ao assumir esta forma Jesus se identifica com os miseráveis daquela época. Deixando a posição de senhor (Kyrios) para ser escravo (doulos). A melhor tradução é escravo e não servo, como se observa em algumas versões. A crucificação era denominada dento do império romano, como servile supplicium, ou seja, suplício infringido ao escravo. A crucificação foi o preço pago por Jesus ao assumir a função de escravo, servidor da coletividade.
Jesus começa a palmilhar o caminho da cruz desde o seu nascimento, dando atenção às pessoas que viviam à margem da sociedade, excluídas a exemplo de Raabe. A maior parte do ministério de Jesus se deu na galiléia, uma região desprezada, demonstrando seu amor aos rejeitados: "E Jesus tendo ouvido isso, disse-lhes: os sãos não precisam de médicos, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar justos, mas sim os pecadores", Mc 2.17.
O Senhor Jesus no caminho da cruz experimentou isolamento, perseguição, incompreensão e difamação. Solidarizou-se com os fracos, marginalizados, oprimidos, doentes, famintos, perdidos e pecadores, e o mais terrível: experimenta a plena realidade do homem distante de Deus: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" Mar. 15.34. Aquele que crê na sua morte e ressurreição juntamente com Cristo, vai também passar pelo isolamento dos amigos e parentes e sofrer incompreensão. Será difamado por sua fé, pois, ao negar a si mesmo e tomar o caminho da cruz, dia a dia, terá somente no Senhor o descanso durante a caminhada neste mundo.
Cruz: obediência incondicional á vontade do Pai.
Ainda em Fil 2.8b temos a expressão: tornando-se obediente até a morte. O paralelo com Isaias 53 é inevitável, pois, conforme o verso 7 a ovelha foi levada ao matadouro. Cristo em sua vida encarnada foi obediente ao Pai até a morte.Ele não se pertenceu, não buscou sua satisfação, mas somente agradar o Pai. Sua obediência à vontade do Pai não foi imposta, mas, voluntária. Toda esta obediência foi necessária para cumprir sua missão de libertar aqueles com os quais se identificou em seu esvaziamento. Para os que foram levados á morte pelo corpo de Cristo, há vida de obediência a Deus, pois Cristo em nós é a condição para obedecer.
Importante ressaltar que Jesus poderia optar por não obedecer e teve que aprender obediência no dia a dia, dependendo do Pai. Ele sofreu tentações para desviar-se do caminho da cruz, especialmente no deserto e também quando Pedro tenta convencê-lo a não ir para a cruz (Mt 16. 22-23). Experimentou o abandono de seus seguidores, pois sabia que sua obediência de morrer na cruz era o único caminho para libertar a homem e reconciliá-lo com Deus. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação". 2 Co 5.19.
A exaltação do filho.
Examinando a expressão: "por isso Deus o exaltou sobremaneira" (Fil 2. 9b) vemos que o Pai toma a iniciativa de exaltar seu filho em face de sua completa obediência e verdadeira humildade. Ao ressuscitar seu filho, Deus mostra que viver pela verdade e justiça não é algo sem sentido, e que há uma chance ao oprimido, através da morte e ressurreição de Jesus. Por ele toda a humanidade pode ter acesso ao Pai. Ainda neste versículo temos a expressão: "e lhe deu um nome que é sobre todo nome". Havia uma pratica antiga de se atribuir nomes às pessoas que obtinham vitórias importantes ou que passavam por grandes crises em suas vidas. Deus ao conceder a Jesus o seu próprio nome (Iahweh= Kyrios, Senhor) concedeu-lhe igualmente, todo o seu poder e glória.
A seguir, (Fil. 2.10) lemos: "para que ao nome de Jesus", indicando assim o senhorio de Cristo não só na igreja, mas, em todo o cosmos.
Cabe ressaltar que a expressão corporal de dobrar os joelhos perante alguém, conforme vimos na continuação do versículo 10, é muito significativa no mundo antigo, por simbolizar rendição total e submissão incontestável àquele perante o qual se ajoelha. A expressão "nos céus, na terra e de baixo da terra", deixa claro que a obra de Cristo é válida para toda criação, animada e inanimada.
Sintetizando estas considerações, o versículo 11 nos diz: "e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor". A ação remidora de Cristo, operante em escala universal, produzirá uma voluntária e espontânea profissão de fé. Pronunciar as palavras de filipenses significa expressar nossa libertação recebida pela graça. Por ela somos capacitados a viver no mundo que está sendo criado, do qual Cristo é o "Rei dos Reis e Senhor dos Senhores" Ap 19.16. Ao final do versículo 11 lê-se "para a glória de Deus Pai". O culto prestado a Jesus tinha como fim ultimo, a adoração a Deus Pai. A soberania de Cristo não compete com a do Pai. Esta afirmação é relevante no contexto de Filipos, onde algumas pessoas buscavam a glória e a exaltação (Fp 2.3-4).
A inter-relação teológica entre a cruz e a ressurreição.
Um grande desafio teológico para a igreja primitiva, foi conciliar a morte indigente de Jesus na cruz com a sua ressurreição em glória, posto que ambos os fatos têm a mesma origem, ou seja, o próprio Deus. Os judeus argumentavam baseados em Deut. 21.23: "Porquanto o que foi pendurado no madeiro é maldito de Deus". Todavia Paulo Declara em Gal. 3.13 que "Cristo nos resgatou da maldição da lei fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar..." É importante dizer que a ressurreição torna sublime o significado da cruz. A grandeza da ressurreição é proporcional à da cruz. A glória da ressurreição está condicionada à baixeza terrena. É a ressurreição que torna a libertação oferecida por Cristo, plena, absoluta e universal, inaugurando um tipo de vida humana, não mais regida pelos mecanismos da opressão e morte, mas, vivificada pela própria vida divina. A cruz e a ressurreição de Cristo são a nossa justificação, regeneração e ressurreição (Rom 4-6).
Significado antropológico da ressurreição de Jesus.
Jesus ressurreto, portanto, é o representante legítimo da nova humanidade. Paradigma do novo homem recriado por Deus e referencial que aponta o lugar para onde Deus quer conduzir a história do homem e de toda a criação. Paulo diz que Cristo é o primogênito da nova criação e que Deus nos predestinou para "sermos conformes à imagem de seu filho"(Rm 8:28). A morte e a ressurreição de Cristo é a possibilidade do crente redimido cumprir a vocação do imago dei na perspectiva Cristológica.
O Pai validou a obra do filho mediante a ressurreição, assim, os apóstolos tiveram não somente o nascimento e a legitimação de sua fé, mas, a convicção plena de que Deus não queria que a obra iniciada por Jesus fosse paralisada. Esta obra completa, realizada no sacrifício de morte e ressurreição de Cristo, teve como objetivo, a morte e ressurreição do homem juntamente com ele, sendo, pela graça, liberto de sua vida pecaminosa, para viver em comunhão com Jesus Cristo. Não uma vida religiosa segundo as tradições da Igreja, mas, segundo a direção da nova vida que é: Cristo em nós a esperança da glória.




 

 

O lugar do Batismo de Jesus

O rio mais importante de Israel chama-se Rio Jordão, que significa aquele que desce, ou bebedouro em hebraico. Neste artigo proponho alguns dados curiosos sobre este rio e também sua importância para o mundo da Bíblia.

O rio possui 190 km de comprimento. Nasce na encosta do monte Hérmon, atravessa os Lago Hulé e segue depois até ao Mar da Galileia, para desaguar no Mar Morto. O rio tem profundidade média de 1 a 3 metros e largura de 30 metros. Na maior parte de seu curso o rio se encontra abaixo do nível do mar, chegando a 390 metros abaixo deste nível ao desembocar no Mar Morto. A característica principal do rio Jordão é o seu progressivo aumento de salinidade à medida que avança para o Mar Morto. De fato, penetra doce no Lago de Tiberíades mas saliniza a partir daí até chegar ao Mar Morto que, com 325 partes por mil de salinidade, é 25 % mais salino que os oceanos. Devido ao intenso uso de suas águas para consumo humano e para atividades agrícolas, o rio teve sua vazão original reduzida em 90%. Além disso, os níveis de poluição são bastante elevados, especialmente após o Mar da Galileia.
lugar do batismo
O povo de Israel atravessou o rio a seco segundo o Livro de Josué (cap.3), da Bíblia Hebraica. Também foi atravessado a seco por Elias e Eliseu. Por intermédio de Eliseu, segundo a Bíblia Hebraica, houve dois milagres no Jordão: a cura de Naamã por ter mergulhado sete vezes no rio; e fez flutuar um machado (II Reis 5:14, 6:6). De acordo com os Evangelhos, João Batista desenvolveu a sua pregação nas proximidades do Jordão, onde Jesus foi batizado e não terá sido longe daí que decorreu o período das suas tentações.
É interessante termos presente que segundo a tradição local, trata-se do lugar onde Elias foi arrebatado. O livro do profeta Malaquias (Ml 4,5-6), afirma que Elias viria nos últimos tempos. Jesus afirmou que João Batista é o Elias que foi profetizado que prepararia o caminho para o Messias. E foi assim que aconteceu. No mesmo lugar onde Elias foi arrebatado ao céu, João batizou o Filho do homem e apontou: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).
Hoje em dia é uma das maiores fontes de água de Israel, mas também da Jordânia. O que ele nos ensina é que céus e terras passarão, mas a palavra de Deus não. A Palavra de Deus porém não é abstrata, ela é real e se encarna em nosso cotidiano, em qualquer lugar onde estivermos, basta se abrir e estar atento.
Fonte: Wikipedia


 

Cafarnaum: A cidade de Jesus

01 maio 2007 | Cidades bíblicas
Um pequeno vilarejo da Galiléia, situado sobre as margens do ago de Genezaré, por um certo momento entra na história dos grandes eventos.



Estamos nos inícios de nossa era, quando Jesus “deixando Nazaré, veio habitar em Cafarnaum, sobre as margens do mar, nas regiões de Zabulon e de Neftali”( Mt. 4,13 ).
A partir daquele dia Cafarnaum, o vilarejo dos pescadores, torna-se a “cidade de Jesus”. “E entrando em um barco, ele atravessou e foi para a sua cidade”(Mt.9,1)Com  a casa de Jesus em Cafarnaum, o vilarejo dos pescadores se torna a capital do reino messiânico do Evangelho.Das ruínas desta cidade duas coisas  se destacam: a casa de Simão Pedro e o edifício da Sinagoga do Centurião romano.
Nesta série sobre Cafarnaum primeiro vem apresentada um panorâmica geral sobre a cidade e como eram as suas casas.
A cidade de Cafarnaum
Segundo as escavações feitas, Cafarnaum era uma cidade muito pobre, mas bem organizada, a semelhança das cidades planejadas, ela foi construída de forma octogonal, comum a cultura grega daquele tempo.  A cidade escavada é dividida em nove partes, chamadas de insulae, dispostas sobre os dois lados da estrada principal ou cardo maximus, uma estrada muito importante, que unia o Egito a Síria indo até Damasco sua capital. Era ao redor desta que as pessoas construíam suas casas.
 As casas de Cafarnaum
As famílias se reuniam em clãs, ou seja moravam no mesmo terreno dividido em duas partes. No meio ficava um corredor disponível a todos.  Um único ingresso, sempre munido de porta, separava as casas da estrada.
No corredor colocava-se os fogões à lenha, máquinas de grãos de tipo artesanal e as escadinhas de acesso ao teto. Ao redor destes pequenos pátios, ou corredores, estavam os cômodos onde moravam cada família pertencente ao clan: em geral as casas eram formadas por uma sala leito ( um único cômodo onde inclusive se dormia ), iluminada por uma série de janelas que davam para um pequeno corredor interno.
A característica destas habitações entorno a corredores comuns era a falta de portais com portas: cada casa era sempre aberta em respeito as outras. A única porta estava situada sobre a estrada e podia ser fechada por dentro.  As salas de moradia eram construídas com muros de grossas pedras informes de basalto com adornos internos refinados afogados em uma massa de terra.
 Os pavimentos eram feitos com rochas de basalto, lisas e arredondas pela erosão. Alguns desses vinham embelezados por um complesso de terra amarela.  De frente a  uma parede da sala se encontra ( em algumas casas ) um banco feito de pedras para apoiar os pequenos objetos domésticos como vasos, lâmpadas e outros.
Os tetos  eram feitos com travessas de madeira para sustentar a laje feita de terra empastada com palha. Esse tipo de teto assegurava frescor e sombra, a luz da sala era mantida por pequenas janelas, essas não possuiam grades, eram inteiramente abertas para a entrada livre do sol.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 





 

 

Curiosidades Sobre a Bíblia

Curiosidades Gerais sobre a Bíblia:


- "BÍBLIA" vem do grego "Biblion" (que significa "livro"). O plural de "biblion" é BÍBLIA (que significa simplesmente "LIVROS).

- O Autor da Bíblia é Deus.

- O Intérprete da Bíblia é o Espírito Santo.

- O assunto central da Bíblia é Jesus Cristo.

- A Bíblia é o livro mais editado e vendido do mundo.

- A Bíblia é o livro mais lido do mundo.

- Número Total de livros da Bíblia: 66 livros.

- 39 no Antigo Testamento, 27 no Novo Testamento.

- 66, 39 e 27 são todos múltiplos de 3, o número da perfeição.

- Os 39 livros que compõem o Antigo Testamento (sem a inclusão dos apócrifos) estavam compilados desde cerca de 400 a.C., sendo aceitos pelo cânon Judaico, e também pelos Protestantes, Católicos Ortodoxos, Igreja Católica Russa, e parte da Igreja Católica tradicional.

- O Velho Testamento é cerca de três vezes e meia maior do que o Novo Testamento

- Os livros de história cobrem metade do Velho Testamento

- Os livros de poesia cobrem um quinto do Velho Testamento

- Os Evangelhos ocupam quase a metade do Novo Testamento.

- O Pentateuco (os primeiros cinco livros escritos por Moisés) é quase do tamanho do Novo Testamento

- O Antigo Testamento foi escrito em hebraico, com exceção de algumas passagens em Esdras, Jeremias e Daniel que foram escritas em aramaico.

- O Novo Testamento foi originalmente escrito em Grego.

- Existem, aproximadamente 2.800 línguas e 3.000 dialetos, mas a Bíblia já foi vertida, em parte, em 1.500 línguas e dialetos. A Bíblia inteira só está traduzida em cerca de 330 línguas.

- Inicialmente, os escritos da Bíblia não eram divididos em capítulos e versículos; a divisão em capítulos só veio a acontecer no ano 1250 d.C., pelo Cardeal Hugo de Sancto Caro, monge dominicano, que dele se serviu para a sua concordância com a Vulgata. Alguns pesquisadores atribuem essa divisão também a Stephen Langton, falecido em 1228. No ano de 1551, Robert Stephen fez a divisão em versículos, publicando a primeira Bíblia, assim dividida em 1555, a Vulgata.

- Em 1525, Jacob Bem Haim, na Bíblia Bomberg, em Veneza, tambémhavia dividido o Antigo Testamento em versículos.

- Nenhum dos livros da Bíblia recebeu qualquer título na época em foram escritos. Os títulos dos livros vieram muitos anos depois que os livros já estavam circulando.

- A palavra Bíblia vem do grego, através do latim, e significa: livros.

- A Bíblia já foi traduzida por mais de 1500 línguas e dialetos.

- A primeira Bíblia em português foi impressa em 1748. A tradução foi feita a partir da Vulgata Latina e iniciou-se com D. Diniz (1279-1325).

- No ano de 1250 o cardeal Caro dividiu a Bíblia em capítulos, que foram divididos em versículos no ano de 1550, por Robert Stevens.

- A Bíblia inteira foi escrita num período que abrange mais de 1600 anos.

- É uma obra de cerca de 40 autores, das mais variadas profissões: de humildes agricultores, pescadores até renomados reis.

- O Livro mais antigo da Bíblia pode não ser o Gênesis, mas o livro de Jó. Se é o mais antigo, pode ser que tenha sido escrito por Moisés, quando esteve no deserto, portanto décadas antes do Pentateuco.

- O Codex Vaticanus é provavelmente o mais antigo exemplar da Bíblia em forma completa.

- A primeira tradução completa da Bíblia para o inglês foi feita por Wycliffe, em 1380.

- Martinho Lutero foi o primeiro tradutor da Bíblia para a língua do povo alemão.

- Na biblioteca da Universidade de Gottingen, Alemanha, existe uma Bíblia que foi escrita em 470 folhas de palmeira.

- O primeiro Salmo encontra-se em II Samuel 1:19-27, um lamento de Davi em memória de Saul e seu filho Jônatas.

- O Antigo Testamento termina com uma maldição, e o Novo Testamento termina com uma benção.

- O último livro da Bíblia a ser escrito foi III São João.

- Há 3573 promessas na Bíblia.

- Dos quatro evangelistas só dois andaram com Jesus; Marcos e Lucas não foram seus discípulos.

- Todos os versos do Salmo 136 terminam com o mesmo estribilho: "Porque a Sua misericórdia dura para sempre."

- O profeta que veio depois de Malaquias foi João Batista.

- Judas foi o único dos doze apóstolos que não era Galileu.

- João era o discípulo mais jovem dos doze.

- Quem foram os únicos homens que jejuaram 40 dias e 40 noites? Jesus (Mateus 4), Elias (I Reis 19:8) e Moisés (Deuteronômio 9:9).

- Os versículos 8, 15, 21 e 31 do Salmo 107 são iguais.

- O Salmo 119 é o mais longo da Bíblia, é um acróstico. Os 176 versículos acham-se divididos em 22 seções de oito versos cada uma, correspondendo a cada uma das letras do alfabeto hebraico.

- Matusalém, o homem mais velho da Bíblia, morreu antes de seu pai, Enoque, que ascendeu ao Céu.

- Ló era o pai de Moabe e Bem-ami, e também o avô dos dois porque "as duas filhas de Ló conceberam do próprio pai". Gênesis. 19:36-38.

- 42 mil pessoas perderam a sua vida por não saberem pronunciar a palavra Shiboleth. Juízes 12:5-6.

- Adão não teve sogra.

- Elias teve o privilégio de comer uma refeição preparada por um anjo. I Reis 19.

- Existem muitos dados curiosos relativos às estatísticas bíblicas. Um dos números que mais aparece na Bíblia é o 7. Entre os Hebreus este número era considerado sagrado e símbolo da perfeição.

- Noé tinha 600 anos quando terminou a arca.

- A operação matemática mais rendosa foi efetuada por Jesus quando multiplicou 5 pães e 2 peixes para alimentar a mais de cinco mil pessoas e ainda sobraram 12 cestos cheios.

- Judas vendeu a Jesus por 30 moedas de prata, equivalentes a uns 20 dólares.

- Calcula-se que o presente que Naamã ofereceu a Eliseu, do qual Geazi finalmente se apropriou, equivalia a uns 48.000 dólares.

- Tiago, filho de Zebedeu, foi o primeiro dos apóstolos a morrer por sua fé. Foi decapitado a espada por ordem do rei Herodes Agripa I, por volta do ano 44 de nossa era.

- Paulo, o grande apóstolo dos gentios, segundo a tradição cristão, foi decapitado em Roma por ordem do tirano Nero.

- Em I Samuel 17:18, o queijo é mencionado pela primeira vez na Bíblia.

- Em Juízes 14:18 encontramos um dos exemplos mais antigos de enigma.

- Dois reis dos Amorreus foram postos em fuga por vespões. Josué 24:12.

- Número de vezes que aparece a palavra:

- Deus: 4.336
- Revisada (AMTGH)

- Senhor: 7.607
- Rev. (AMTGH)

- Lúcifer: 0 (nenhuma)

- Satanás: 54
- Revisada

- Fé: no AT da versão revisada
- 5, na revisada (de AMTGH)
- 2


- Há 8.000 vezes a palavra "Senhor".

- A volta de Jesus é citada 1845 vezes.

- Os escritos antigos não tinham pontuação, parágrafos, capítulos, versículos, divisões, títulos. Eram escritos mais ou menos assim:
portantoidefazeidiscipulosdetodasasnacoesbatizandoosemnomedopaiedofilhoedoespiritosanto

É claro que em Hebraico, Aramaico e Grego. Escreviam assim porque o material de escrita era excessivamente caro e raro. Sem espaços, letras maiúsculas ou minúsculas, pontuações ou parágrafos, economizavam mais espaço. Mas isto podia gerar erros de cópia e erros de tradução.

- A frase: “Não temais” aparece na Bíblia 366 vezes. Uma para cada dia do ano e uma sobra para o ano bissexto.

- A primeira citação da redondeza da terra, foi feita por Galileu [1564-1642]. Todavia bastava os descobridores conhecerem a Bíblia. Isaías 40:22.

- A arca de Noé media 134 m de comprimento, 23 m de largura e 14 m de altura. Sua área total nos três pisos era de 9.250 m2 e um volume total de 43.150 m3 aproximadamente: o que a torna próxima das embarcações atuais. Gênesis 6:15-16.

- Noé passou na arca com sua família e com os animais 375 dias. Gênesis 7:11. 8:13-19.

- O movimento ecológico, começou por um alerta de Deus. Êxodo 23:28-29.

- Davi além de poeta, músico e cantor foi inventor de diversos instrumentos musicais. Amós 6:5.

- Davi foi ungido 3 vezes, obtendo uma gloriosa confirmação divina e humana. I Samuel 16:1-13. II Samuel 2:4. I Crônicas 11:1-3.

- Salomão não era o único sábio, haviam mais 4 sábios. I Reis 4:29-31.

- O Antigo Testamento apresenta 332 profecias literalmente cumpridas em Cristo.

- As melhores e “maiores” pregações de Jesus foram feitas por ele assentado. Mateus 5:1-2. Lucas 4:20-21. Lucas 5:3.

- O nome “cristão” só aparece três vezes na Bíblia. Atos 11:26. Atos 26:28. I Pedro 4:16.

- Paulo pregou o sermão mais longo descrito na Bíblia
- até o romper da alva. Atos 20:7-11.

- A idéia organizacional é bíblica e foi implantada por Moisés no deserto sob a orientação de um sacerdote. Êxodo 18:13-26.

- O trânsito pesado e veloz, os cruzamentos, aparecem descritos exatamente como hoje. Naum 2:4.

- A questão salarial e a responsabilidade trabalhista, são uma preocupação divina há tempos. Tiago 5:4.

- A mensagem através de “out-door” é uma citação bíblica detalhada. Habacuque 2:2.

- O nome mais comprido e estranho de toda a Bíblia é: Maersalalhasbaz
- filho de Isaías. Isaías 8:3-4.

- Qual a primeira árvore que aparece na Bíblia? Figueira. Gn 3:7

- Em qual livro está escrito que Paulo tinha uma irmã? Em Atos. At 23:16

- Em que livro cita que Paulo não era casado? Em I Coríntios 7:8 (era viúvo ou solteiro)
- mais provavelmente viúvo, porque ele pertencia ao Sinédrio (Supremo Tribunal dos Judeus) Atos 26:10. E ao Sinédrio só era permitido ser membro quem fosse casado.

- Em qual lugar da Bíblia é citado Satanás pela primeira vez? Em I Crônicas 21:1. Ou Jó 1, se este foi o primeiro livro a ser escrito (anterior até a Gênesis, segundo alguns autores).

- Qual o capítulo que está na metade do N.T.? O capítulo 8 de Romanos.

- Qual o capítulo onde todos os versículos terminam com a mesma palavra? Salmo 136.

- Pedro era casado. Como sabemos disto? Porque Jesus curou a febre de sua Sogra. Mt 8:14-15.

- Dos 4 evangelistas, quais não eram discípulos de Jesus? Marcos e Lucas.

- Qual o único capítulo que termina com 2 pontos (:)? Atos 21.

- Quem aprendeu as Sagradas Escrituras desde a infância? Timóteo. II Tm 3:15.

- Quem disse: “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro”? Paulo. Fp 1:21.

- Qual foi um dos frutos que o martírio de Estevão produziu? A conversão de Saulo. At 22:20.

- Quem nos ensina que devemos cumprir tudo o que prometemos a Deus? Salomão. Ec 5:4.

- O que devemos dizer quando fazemos planos? Se o Senhor quiser faremos isto ou aquilo. Tg 4:15.

- O que acontece a quem encobre seus pecados? Não Prosperará. Provérbios 28:13.

- O que o crente não pode perder? O primeiro amor ao Senhor. Ap 2:4.

- O que Paulo nos diz sobre o amor ao dinheiro? É a raiz de todos os males. I Tm 6:10.

- O que a Bíblia diz sobre as aflições do justo? Que são muitas, mas o Senhor de todas o livra. Sl 34:19.

- Que escritor bíblico faz referência ao papel e a tinta? João. II João 12.

- Quem disse que nosso trabalho no Senhor não é em vão? Paulo. I Co 15:58.

- A "Epístola da Alegria", a carta de Paulo aos Filipenses, foi escrita na prisão, e as expressões de alegria aparecem 21 vezes na epístola.

- O maior profeta nunca realizou um milagre, mas foi o pregador mais convincente
- João Batista. João 10:41-42.

- A idéia organizacional é bíblica e foi implantada por Moisés no deserto sob a orientação de um sacerdote
- Êxodo 18:13-26.

- O nascimento de uma menina tinha o dobro do "Resguardo" do que um menino
- Levítico 12:2/5.

- 700 homens canhotos atiravam pedras com uma funda e acertavam num fio de cabelo sem errar
- Juízes 20:16.

- A palavra "Hebraico" vem de "Hebrom", região de Canaã que foi habitada pelo patriarca Abraão em sua peregrinação, vindo da terra de Ur.

- Davi, além de poeta, músico e cantor foi o inventor de diversos instrumentos musicais. Amós 6:5.

- O tio e a tia de Jesus se tornaram "crentes" na sua pregação antes de sua crucificação. Lucas 24:13:18, João19:25.

Fonte :

http://www.nbz.com.br/igrejavirtual/biblia/curiosidadesbiblicas.htm 

 

 

GIGANTES BÍBLICOS DESENTERRADOS 

por Dra Valdeiza Costa
Os Nefelins
" E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas dos homens, viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram." Gênesis 6.4.
"Os Emins dantes habitaram nela, um povo grande, e numeroso, e alto como os gigantes; também estes foram contados por gigantes, como os Anaquins; e os moabitas lhes chamam Emins." Deuteronômio 2.10-11
"Porque só Ogue, rei de Basã, ficou de resto dos gigantes; eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos filhos de Amon? De nove côvados [4 metros] o seu comprimento , e de quatro côvados [1,78 metros] a sua largura, pelo côvado de um homem." Deutoronômio 3.11
"Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos vossos olhos como gafanhotos e assim também éramos aos seus olhos." Números 13.33
"Então saiu do arraial dos filisteus um homem guerreiro, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis côvados e um palmo [ 3,15 metros]." 1 Samuel 17.4

A Bíblia tinha razão:
















A inscrição encontrada em aramaico:
"Tiago, filho de José, irmão de Jesus"


WASHINGTON - Uma inscrição em um ossuário que foi descoberto recentemente em Israel parece ser a mais antiga evidência arqueológica de Jesus Cristo, de acordo com um especialista que acredita que ele data de três décadas depois da crucificação.

Ao escrever na Biblical Archaeology Review, Andre Lemaire, especialista em inscrições antigas na Practical School of Higher Studies da França, diz que é muito provável que o achado seja uma referência autêntica a Jesus de Nazaré.

O ossuário encontrado em Israel

A revista de arqueologia planejava anunciar a descoberta em uma coletiva de imprensa na segunda-feira.

Que Jesus existiu não é uma dúvida para estudiosos, mas o que mundo sabe sobre ele vem quase que inteiramente do Novo Testamento. Nenhum artefato material do século primeiro relacionado a Jesus foi descoberto e verificado. Lemaire acredita que isso mudou, embora permaneçam dúvidas, tais como onde a peça com a inscrição esteve por mais de 19 séculos.

A inscrição, na língua aramaica, aparece em um ossuário vazio de pedra calcária. Lê-se: "Tiago, filho de José, irmão de Jesus". Lemaire diz que o objeto data de 63 d.C.

Uma das línguas semíticas, o aramaico foi falado no Oriente Médio a partir do século sétimo a.C. e foi a principal língua do Império Persa do século quarto a.C. ao século sexto a.C.

As primeiras evidências diretas do aramaico datam do século 10 a.C. e ele existe como língua viva até hoje, sendo falado em dialetos modernos por minorias no Iraque, Turquia, Irã e Síria.

Acredita-se que a maioria dos falantes está em comunidades de emigrantes da Armênia e da Geórgia.

Lemaire disse que o estilo de escrita, e o fato de os judeus usarem ossuários somente entre 20 a.C. e 70 d.C., colocam a inscrição na época de Jesus e Tiago.

Os três nomes eram muito comuns, mas ele estima que somente 20 Tiagos existiram em Jerusalém durante a época.

Além disso, colocar o nome do irmão e o do pai no ossuário era "muito incomum", diz Lemaire. Há somente um outro exemplo de um ossuário em Aramaico encontrado até hoje.

Desse modo, esse "Jesus" em particular deve ter sido uma pessoa importante - ou o próprio Jesus de Nazaré, como conclui Lemaire.

No entanto, é impossível provar que o Jesus escrito no ossuário é, de fato, Jesus de Nazaré.

A revista de arqueologia diz que dois cientistas da Pesquisa Geológica do governo israelense realizaram um detalhado exame microscópico da superfície e da inscrição. Eles informaram no mês passado que "não há evidências que possam tirar a autenticidade da peça".

O dono do ossuário também pediu a Lemaire para proteger sua identidade, então a atual localização da caixa não foi revelada.

Tiago é considerado o irmão de Jesus no Novo Testamento e líder da Igreja em Jerusalém no Livro dos Atos e nas cartas de Paulo.

No século primeiro o historiador judeu Josephus escreveu que "o irmão de Jesus conhecido como Cristo, de nome Tiago", e foi apedrejado até a morte sendo considerado um herege em 62 d.C. Se seus ossos foram colocados em um ossuário, isso teria ocorrido no ano seguinte, com a inscrição datando de 32 d.C.

O reverendo Joseph Fitzmyer, professor de teologia na Universidade Católica que estudou fotos da caixa, concorda com Lemaire na idéia de que o estilo de escrita "se encaixa perfeitamente" ao de outros exemplos do século primeiro e admite que a aparição desses três nomes famosos juntamente é "impressionante".

"Mas o problema é, você tem que me mostrar que este Jesus é o Jesus de Nazaré, e ninguém pode mostrar isso", diz Fitzmeyer.

O dono do ossuário nunca percebeu sua potencial importância até que Lemaire o examinou no início do ano. Hershel Shanks, editor da Biblical Archaeology Review, viu a caixa no dia 25 de setembro.

Lemaire disse à Associated Press que o proprietário quer o anonimato para evitar longos contatos repórteres e religiosos. Ele também quer evitar o custo do seguro do artefato, e disse que não tem planos de expô-lo para o público. 


Fonte: Agência Estado - 
www.agestado.com.br
  





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